terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Comentário reflexivo sobre a aula prática


Para minha primeira aula prática no 1º ano do Ensino Fundamental escolhi fazer algo diferente daquilo que suponho que os alunos estão acostumados. Iniciei com uma experiência, “explosão de cores”, onde as crianças participaram ativamente de cada passo. Estavam curiosos fazendo muitas perguntas, como, para que serviam aqueles materiais que levei para a sala de aula e o que iria acontecer. Utilizamos um prato fundo, corantes de alimentos de diversas cores, um palito de dente e detergente. Colocamos os corantes sobre o leite e cada aluno com seu palito molhou a ponta no detergente e rapidamente introduziram no meio de alguma mancha de tinta para fazê-la explodir. Também misturamos as cores, formando manchas coloridas e divertidas. Demonstraram interesse pela experiência. Em seguida, em uma folha de desenho cada aluno fez sua pintura a sopro, utilizando tinta guache e canudo, finalizando suas obras de arte com o pincel. Eles são verdadeiros artistas, capricharam em suas obras.
Segundo o livro A criança de seis anos o trabalho manual e o domínio do desenho são exercícios preparatórios para o desenvolvimento da habilidade da escrita. Baseado nisto um dos objetivos das atividades realizadas já mencionadas foi trabalhar a escrita, mesmo que de uma forma indireta, além da percepção das cores, nomeá-las e interagir.
Esta foi a primeira vez que estive em uma sala de aula em condição de professora, aplicando atividades com alunos e posso dizer que apesar da ansiedade foi gratificante, pois percebi que com poucos materiais podemos fazer uma aula interessante, estimulante e educativa tanto para os alunos quanto para o professor. Conforme o livro Acervos Complementares, materiais de baixo custo para montar objetos e realizar experimentos são sempre muito úteis na sala de aula. Outro fato gratificante foi ver a felicidade em cada rostinho e até mesmo a disputa para serem os primeiros a participarem da experiência.
Durante a aula, acredito não ter encontrado obstáculos. As crianças e a professora titular colaboraram para que tudo ocorresse bem, me deixando a vontade para realizar as atividades. Os alunos participaram o tempo inteiro, sem se recusar de fazer as tarefas propostas. Único fato que poderia ser considerado um obstáculo, é que ao trabalhar com materiais líquidos ocorreram sujeiras nas mesas, no chão e inclusive nas roupas, mas isto faz parte quando estão aprendendo e produzindo. Segundo Froebel, a criança, para se desenvolver não devia apenas olhar e escutar, mas agir e produzir. Foi o que fizeram, participaram, agiram e produziram.
Apesar da minha falta de experiência acredito ter agradado os alunos que são o nosso foco, ou seja, tudo que planejamos e aplicamos é pensando neles, em seus gostos, suas necessidades e realidade. Lisboa (2001), afirma que o fundamental para as crianças menores de seis anos é que elas se sintam importantes, livres e queridas.




sábado, 27 de novembro de 2010

Acervos Complementares: As áreas do conhecimento nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental

Este livro fala sobre a importância do planejamento de aulas diversificadas, tendo o cuidado de tratar de temas interessantes e adequados para os alunos, de acordo com a sua faixa etária. Fala também da importância de valorizarmos saberes das diferentes àreas de conhecimento e ajudar as crianças a desenvolverem habilidades fundamentais para sua aprendizagem e vivência, na escola e fora dela.
Os acervos das obras complementares, em consonância com os princípios didáticos relativos ao trabalho a ser realizado junto aos estudantes dos anos 1 e 2  do Ensino Fundamental, foram constituídos de modo a auxiliar na tarefa de garantir a alfabetização das crianças, na perspectiva do letramento e da ampliação cultural, contemplando temáticas de interesse dos estudantes. 
Os livros que contemplam as diferentes áreas do conhecimento são organizados em três grandes áreas Ciências da Natureza e Matemática, Ciências Humanas e Linguagens e Códigos.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A criança de seis anos...

De acordo com o livro, a inclusão das crianças de seis anos no Ensino Fundamental garante a elas o desenvolvimento da linguagem escrita e cabe ao professor organizar situações de aprendizagens onde construam uma educação comprometida com a qualidade referenciada socialmente. Mas o ensino e a aprendizagem da escrita e leitura antes dos sete anos de idade tem dividido opiniões, pois para alguns é “roubar” das crianças uma parte da infância, já outros acham que é uma medida “compensatória”, pois nas etapas posteriores da educação básica terão melhores resultados. 
Para Vygotsky é mais do que possível, é adequado ensinar leitura e escrita às crianças pré-escolares, mas tem ser relevante à vida, tem que ter significado à criança.
Elas não aprendem a ler e escrever, mas, sim, descobrem essas habilidades durante as situações de brincadeiras nas quais sentem a necessidade de ler e escrever.
É importante aproximá-las da cultura letrada, como por exemplo, ensinando-as a manusear livros, ouvir diferentes leituras, jogar e brincar sempre envolvendo a leitura e a escrita para despertar o desejo e a curiosidade, partindo delas a vontade de que a língua escrita faça parte do seu universo, pois só assim poderão se apropriar do mundo.

A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos:
orientações para o trabalho com a linguagem escrita em turmas de crianças de seis
anos de idade / Francisca Izabel Pereira Maciel, Mônica Correia Baptista e Sara Mourão
Monteiro (orgs.). – Belo Horizonte : UFMG/FaE/CEALE, 2009.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

PCNs de Língua Portuguesa:



Segundo os PCNs, no primeiro ciclo é fundamental que os alunos comecem a utilizar a língua para aprender. Com a ajuda do professor, consultar o dicionário, enciclopédias, enfim, preparar a fala para a exposição oral, sendo fundamental chegar ao final deste ciclo dominando a escrita alfabética, ser capaz de recontar oralmente histórias que ouviu ou leu, compreender textos e suas ideias principais e escrever textos preocupando-se com a ortografia.
Cabe ao professor propor que leiam e escrevam, pois quanto antes chegarem à escrita alfabética, mais poderão avançar na aprendizagem dos conteúdos propostos. Ler diferentes textos, onde tenha variedade de gêneros, que o conteúdo lhes interesse e que atenda ao projeto de trabalho, pois  através da linguagem as crianças constroem sentidos para a vida, sobre si e sobre a própria linguagem. E é por meio de atividades que o conhecimento sobre a linguagem escrita pode ser construída antes mesmo de saberem escrever. Neste contexto o trabalho de em grupo é importante, pois com a ajuda do outro os alunos aprendem e  aperfeiçoam cada vez mais, até mesmo naquilo que não conseguiam fazer sozinhos. Mas para fazer um bom trabalho em grupo, é necessário que o professor separe os grupos para se manterem equilibrados. Colocando aquele que tem maior facilidade com o que tenha menos, um grupo que juntos seja produtivo, ou seja, quem pode trabalhar com quem para aprender melhor.