Resolvi fazer um experimento diferente, mas que acreditava que agradaria os alunos do segundo ano e pelo jeito deu certo. Confeccionaram um palhaço, utilizando saquinhos de papel, canetinha e tesoura. Os alunos usaram a criatividade e produziram seus palhaços demonstrando grande entusiasmo. Propus que inventassem e registrassem em seus cadernos um nome para o palhaço, um nome para o circo onde trabalhava e o que ele mais gostava de fazer e em seguida, apresentassem-nos para a turma. Alguns ficaram tímidos ao apresentar, já outros gostaram de expor seus trabalhos para a turma, mas todos se esforçaram. Logo, fizeram uma lista no quadro daquilo que encontramos em um circo, cada aluno escreveu algo. Eles se divertem com estas atividades, onde vão ao quadro escrever, sentem-se alegres e capazes. A partir desta lista os alunos escolheram duas palavras e escreveram uma frase. Percebo que estão cada vez mais se apropriando da língua escrita e da língua oral. Lemos o poema “O palhaço Lelé”, de Gerusa Rodrigues Pinto. Nesta atividade pude notar mais claramente se possuíam ou não dificuldade na leitura. A maior parte da turma lê corretamente. Foi proposto que retirassem do poema cinco palavras que iniciassem por vogais. A turma realizou a atividade tranquilamente, sem necessitar de interferência, realizaram-na sozinhos. Foi solicitado que colocassem algumas palavras que estavam no poema em ordem alfabética. Para alguns foi algo difícil, pelo fato de ainda não saberem exatamente qual letra vem antes e qual letra vem depois, mas ao observarem o alfabeto existente na sala de aula realizaram tal atividade com sucesso. Os alunos tiveram que procurar determinadas palavras relacionadas ao tema em um diagrama e para finalizar jogaram bingo com palavras estudadas durante as oficinas. São alunos dedicados que aprendem facilmente e que demonstram gostar das atividades que são levadas para a sala de aula.
